quarta-feira, 21 de maio de 2014

então, veja meu amor, porque não esqueço os seus olhos verdes ...



imagem  Ryohei Hase...

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não é duvidoso ou controverso o fato de que a totalidade dos coelhos são domésticos?

revirados de escuros, trompas, trombas e o láparo em falópio. reflete seus conceitos alipos costumizados entre cogumelos de elite, sonhos retangulares, e ossos de seus oficios, em seus orifícios de sentimentos dispostos em recipiente quadrado. um láparo em sua cama, sua trama, sua transa [desqualificada em perfume], claro, são ostras podres  não voláteis- quase um ovo decompondo sentimentos - que diluem em nobre pútrido - trama de vibrio vulnificus, em consumo, em sintomas, [sim]  urro-náusea, vômito, e uma diarreia aguada... um láparo, sempre desgraçado, e sua dieta láctea um caçapo, um coelho mamífero inerte, de prepúcio odorífero em hábito noturno. sua cauda curta anti-andarilhos, ou corredores, vivendo sobre o mesmo teto entre outros animais quadrúpedes.   

então, veja meu amor, porque não esqueço os seus olhos verdes ...


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palavras adriana zapparoli ( a colunista )

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