imagem Scott G. Brooks
Que
seres de compleição determinadamente ruidosa
(amorosos,
o casal noturno, um lê, endiabra-se de vultos sob luz fraca; espera o que sonha
vestindo sua camisa azul, masculina):
após a
busca insalubre pela cura, com um loto na boca, entregam-se ao êxtase químico
como macacos astronautas, figuram um mapa de ímpeto sobre as mazelas e
carências, suicidam a fome e o cansaço, registram da dor apenas o ponto
vermelho, estão incalculavelmente numa rotação onde o minério morto é já
informação trabalhada na pele que cresce acelerada em direção vespeira onde
somem os pórticos, santos devorados, e a visão este penumbroso
alvorecer
entre nervos.
A
planta, algo
que cai
no carpete estourado, bombo mudo; resta ao maxilar cavar entre o cascalho das
coisas mais outro modelo de deflorar, de arrancar ao despenhadeiro uma
fotografia de cacto ou ave rara e, trêmulo,
calar.
(Acordam,
dormem, selfie, estão de pé frente a pia: copos,
água,
vinho, gélida;
esta
banalidade de lavrar à loucura do sal o carvalho e esperar ir, este pedaço de
bife é tão cru e perfeito quanto pode
ser.
Comem e
é já pôr a roupa de escritório.)
Viktor Schuldtt (1988, São Paulo) escreve o blog o silêncio infecto de.
Viktor Schuldtt (1988, São Paulo) escreve o blog o silêncio infecto de.
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